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Logo em seguida ao ocorrido em Parati, no Rio de Janeiro, em um
dia chuvoso e de má visibilidade, no último dia 19JAN2017, num avião que levava
o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Teori Zavascki, e outras
quatro pessoas, surgiram inúmeros comentários, afirmações, boatos, teorias que
indicam conspiração, principalmente nas redes sociais, do que acontecera, com a
aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90. Muitos falam em
execução, e acusam os investigados da Operação Lava Jato.
Após
vir à tona as investigações da operação Lava Jato, que está mostrando para o
país os graves problemas da corrupção, no Brasil, principalmente no centro
principal do poder nacional em Brasília, e em sua maior empresa estatal, a
Petrobrás, vivenciamos um país onde a sua maioria acompanha o noticiário
nacional, extremamente preocupada, com os acontecimentos e o caminho que o país
está percorrendo, e onde vamos parar, com os resultados de investigações, que
apontam para verdadeiros descalabros, no que diz respeito a desvio de somas
vultosas de dinheiro dos cofres públicos.
Em
meio a tudo que estamos vivenciando, e no centro de todo esse processo que
tramita também no Supremo Tribunal Federal, em função das autoridades
investigadas, que só podem ser julgadas pela corte judicial máxima do nosso
país (outro processo tramita na Vara Federal de Curitiba-PR, chefiada pelo juiz
federal Sérgio Moro), estava o ex-ministro do STF, que foi uma das vítimas
fatais da ocorrência com o avião em Parati, e era o ministro relator do
processo da Lava Jato, inclusive prestes a homologar uma importante delação
premiada, que foi prestada por 77 executivos da maior empreiteira do Brasil, a
Odebrecht, e que está entre as principais empresas pagadoras de propina da
citada operação policial.
Lógico
que muitas indagações precisam ser respondidas, dentre elas, a mensagem do
filho de Teori, Francisco Zavascki, no ano passado, nas redes sociais,
afirmando que se algo ocorresse com a família dele, as instituições já sabiam a
quem procurar (levando a crer que seriam Lula e os demais investigados da Lava
Jato); o vazamento de uma conversa entre Romero Jucá (investigado na Lava Jato)
e o ex-presidente da empresa Transpetro (Sérgio Machado) em que afirmavam que
era necessário parar as investigações da Lava Jato, e fazendo referência ao
ex-ministro Teori Zavascki, como um homem fechado e de difícil acesso; qual o
estado do gravador de voz encontrado no avião, e qual o teor das últimas
conversas e registros do avião? Apenas algumas poucas indagações entre tantas
que precisam ser respondidas pela investigação.
O
Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o órgão responsável pelas
investigações de acidentes aéreos da Aeronáutica abriram procedimentos
investigativos para apurar o ocorrido. Esperamos que os órgãos que estão
apurando o caso, deixem de lado as vaidades, e se juntem para, num esforço
concentrado, dividindo as atuações de acordo com as atribuições e competências
de cada um, possa o mais rápido possível, dar as respostas às famílias
enlutadas, e a sociedade em geral, que aguarda por uma investigação aprofundada
e conclusiva sobre o ocorrido em Parati-RJ, na última quinta-feira.
Fique
atento a próxima edição, que será divulgada na próxima segunda aqui no blog do
Adielson Galvão, e que tratarei novamente do tema. Espero a participação dos
nossos leitores-navegantes sobre o que acham que efetivamente ocorreu –
acidente ou execução – assim, aguardo as mensagens no meu e-mail:
ericklessa04@gmail.com. Até lá!
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