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Entre
janeiro e julho deste ano foram registrados 3.323 assassinatos no Estado, mais
do que ao longo dos anos de 2012 e 2013, que tiveram 3.321 e 3.100 homicídios,
respectivamente; no primeiro semestre, o Brasil teve 1,7 mil assassinatos a
mais que no mesmo período do ano passado, sendo que Pernambuco respondeu por
913 deles, quase 50% do total; para o idealizador do Pacto Pela Vida, principal
vitrine de segurança dos governos do PSB nos últimos anos, José Luiz Ratton,
"o Pacto pela Vida como ele foi concebido morreu. Está morto. O que o
governo está fazendo agora é gerir uma marca. Hoje, há uma gestão malfeita de
uma marca que já foi bem-sucedida"
Pernambuco 247 - O mês de julho foi marcado
pela violência em Pernambuco. Entre janeiro e julho deste ano foram registrados
3.323 assassinatos no Estado, mais do que ao longo dos anos de 2012 e 2013, que
tiveram 3.321 e 3.100 homicídios, respectivamente. No primeiro semestre deste
ano, o Brasil teve 1,7 mil assassinatos a mais que no mesmo período do ano
passado, sendo que Pernambuco respondeu por 913 deles, quase 50% do total.
Para o
idealizador do Pacto Pela Vida, principal vitrine da área de segurança dos
governos do PSB nos últimos anos, José Luiz Ratton, "o Pacto pela Vida
como ele foi concebido morreu. Está morto. O que o governo está fazendo agora é
gerir uma marca. Hoje, há uma gestão malfeita de uma marca que já foi
bem-sucedida", disse ao jornal o Estado de São Paulo. Atualmente, o Estado
é governado por Paulo Câmara (PSB), que sucedeu Eduardo Campos (PSB), e que
deve se candidatar à reeleição em 2018.
"Os
padrões que observamos para este ano mostram que Pernambuco pode chegar a
número absoluto de homicídios que talvez seja o maior da história, entre 5 mil
e 5,4 mil. Na melhor das hipóteses, que ainda assim é muito ruim, equivaleria a
10% dos homicídios do Brasil e a quase 1% do mundo. É uma tragédia
civilizatória", afirma Ratton.
Mas não é
só o alto número de assassinatos que assusta a população pernambucana. Entre
janeiro e meados de agosto, o total de assaltos a ônibus na Região
metropolitana do Recife ultrapassa a quantidade registrada em todo o ano
passado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários foram apontados
2.510 assaltos, quando nem 2016 foram 1.916 ocorrências.
Apesar
dos números, o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, que substituiu
Angelo Fernandes Gioia, que ficou à frente da pasta por apenas oito meses,
disse, na semana passada, que o Pacto pela Vida "está mais vivo do que
nunca. O pacto é uma política de Estado construída há dez anos, de muito
sucesso, e colocou Pernambuco entre os melhores Estados no enfrentamento à
violência, mas obviamente há necessidades de ajustes operacionais e os
resultados já estão sendo colhidos".
O mês de
julho foi marcado pela violência em Pernambuco. Entre janeiro e julho deste ano
foram registrados 3.323 assassinatos no Estado, mais do que ao longo dos anos
de 2012 e 2013, que tiveram 3.321 e 3.100 homicídios, respectivamente. No
primeiro semestre deste ano, o Brasil teve 1,7 mil assassinatos a mais que no
mesmo período do ano passado, sendo que Pernambuco respondeu por 913 deles,
quase 50% do total.
Para o
idealizador do Pacto Pela Vida, principal vitrine da área de segurança dos
governos do PSB nos últimos anos, José Luiz Ratton, "o Pacto pela Vida
como ele foi concebido morreu. Está morto. O que o governo está fazendo agora é
gerir uma marca. Hoje, há uma gestão malfeita de uma marca que já foi bem-sucedida",
disse ao jornal o Estado de São Paulo.
"Os
padrões que observamos para este ano mostram que Pernambuco pode chegar a
número absoluto de homicídios que talvez seja o maior da história, entre 5 mil
e 5,4 mil. Na melhor das hipóteses, que ainda assim é muito ruim, equivaleria a
10% dos homicídios do Brasil e a quase 1% do mundo. É uma tragédia
civilizatória", afirma Ratton.
Mas não é
só o alto número de assassinatos que assusta a população pernambucana. Entre
janeiro e meados de agosto, o total de assaltos a ônibus na Região
metropolitana do Recife ultrapassa a quantidade registrada em todo o ano
passado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários foram apontados
2.510 assaltos, quando nem 2016 foram 1.916 ocorrências.
Apesar
dos números, o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, que substituiu
Angelo Fernandes Gioia, que ficou à frente da pasta por apenas oito meses,
disse, na semana passada, que o Pacto pela Vida "Está mais vivo do que
nunca. O pacto é uma política de Estado construída há dez anos, de muito
sucesso, e colocou Pernambuco entre os melhores Estados no enfrentamento à
violência, mas obviamente há necessidades de ajustes operacionais e os
resultados já estão sendo colhidos".