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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA

 


APÓS UM ANO DE PANDEMIA

 

Há um ano, o Brasil teve a confirmação do primeiro caso de COVID-19. No dia 25 de Fevereiro, exatamente na terça-feira de Carnaval, onde o país inteiro estava tomado pelas tradicionais festas carnavalescas, o Hospital Israelita Albert Einsten identifica sintomas em um paciente recém chegado da Itália, solicita a testagem e obtém confirmação da doença.

No final de dezembro de 2019, surgiram as primeiras notícias sobre uma "pneumonia misteriosa" que estava afetando algumas partes da China. A informação de que a doença era causada por um novo tipo de coronavírus foi transmitida por cientistas chineses e divulgada a partir do dia 8 de janeiro de 2020.  Rapidamente, a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, foi identificada como epicentro da crise sanitária e teve seus aeroportos, portos, ferrovias e rodovias bloqueadas, numa tentativa de conter a disseminação do agente infeccioso.

Não demorou muito e o vírus se disseminou para diversos países e se instalou uma pandemia.

Hoje Pernambuco vivencia um aumento importante nos casos, em especial Caruaru, que está com todos os leitos de UTI ocupados. A partir dessa sexta-feira (26), 63 cidades pernambucanas irão sob decreto, vivenciar medidas restritivas nas suas atividades, a fim de desacelerar as internações e diminuir a sobrecarga no sistema de saúde.

Ter uma vacina foi o objeto de desejo do mundo inteiro ao longo desses meses. Várias foram desenvolvidas e uma luz de esperança surgiu. O que preocupa a nós especialista, é o tempo que o Brasil está levando para imunizar a população. Nossa porcentagem de imunização está baixíssima! Sempre fomos reconhecidos pela nossa capacidade de imunizar. Temos instituições seríssimas, que desempenham um papel extraordinário no combate as doenças infectocontagiosas.

Mesmo após um ano, a falta de planejamento de combate é nítida. Nosso país ficou para trás no momento em que outros de forma profilática, buscaram adquirir as vacinas. Já teríamos a desvantagem geográfica, somos um país imenso, com diferentes realidades sociais e climáticas. Também comparado a outras potencias mundiais, nossos recursos financeiros não são os melhores... e mesmo assim, agimos sem planejamento, sem direcionamento. Além de uma parcela da população não colaborar! Muitos, continuam realizando festas clandestinas, eventos, descumprindo normas e vivendo como se tudo estivesse normal.

Essa foi minha Opinião de Mulher de hoje. Me acompanhe nas redes sociais. Instagram: @nayara_gsousa e Facebook: Nayara Sousa