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sábado, 19 de setembro de 2020

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


PREDADORES ASSASSINOS

 


Adrenalina, suspense e animais atacando seres humanos, fazem este filme ser inesquecível.

E pensar que tudo isso começou lá pelos anos 70, com o filme Tubarão, de Steven Spielberg. Em 1975, esse grande diretor deixou a humanidade em polvorosa agonia, temendo tomar banho de mar. Depois dele, novos filmes com outros predadores foram lançados ao longo dos anos seguintes como Piranha, Piranhas Voadoras, Anaconda, Abelhas Assassinas,  Aracnofobia e outros mais, sem deixar de lembrar de outras ideias  que levaram aos filmes derivados do Tubarão, Sharkando, Tubarões de areia, Megatubarão e tantos outros.

Neste novo filme, Predadores Assassinos, temos a aspirante a nadadora da Universidade da Flórida , Haley Keller, recebe uma ligação de sua irmã, Beth, que informa que um furacão de categoria 5 está em rota de colisão com a Flórida e a aconselha a sair do estado. Haley está preocupada com a segurança de seu pai, Dave, pois ele não atende o telefone. Contra as instruções da Polícia Estadual da Flórida, Haley dirige por rotas de evacuação para verificar Dave. Ela primeiro vai ao apartamento dele, onde ele mora desde que ele e a mãe se divorciaram. Haley encontra o cachorro da família Sugar no condomínio, mas não o próprio Dave, e está preocupado que ele tenha voltado para a casa da família em Coral Lake, que ele supostamente vendeu anos atrás. Como podemos observar, o enredo não difere muito dos outros filmes deste gênero. Novamente, pessoas encurraladas tentando sobreviver aos ataques de predadores, no caso aqui, jacarés enormes. A diferença deste filme pra tantas outras produções, está na forma como os sustos foram elaborados, os quais muitas vezes achamos estar preparados para eles, mas não, na medida que a trama avança, eles tomam uma dimensão mais intimista, onde a surpresa verdadeiramente funciona. Muitas foram as vezes as quais pulei e gritei de medo, tamanha cena impactante de sustos. Um sensação de medo bem divertida, com um roteiro simples onde toda a história gira em torno da filha e de seu pai, os quais diante do terror ao seu redor, ainda têm tempo para discutir a relação entre ambos, acompanhados por uma pobre cachorrinha chamada Sugar, que nos deixava preocupados se com aquele doce animal iria acontecer alguma fatalidade.

O filme quase nos deixa sem fôlego, porque os jacarés não poupam ninguém, literalmente. A quantidade de ossos triturados, quebrados, rasgados é de impressionar. Muitos personagens entram e somem de cena, numa velocidade igual ao ataque das feras. Falando nisso, o CGI das feras, é fantástico, temos a nítida impressão de serem reais, capazes de transmitir com este realismo aparente todo perigo e medo que os personagens estão enfrentando. Não foi  a toa que  atriz Kaya Scodelario disse: "Estar sozinha foi um desafio. Eu sou acostumada a fazer filmes com um monte de gente, e aqui eu estava sozinha o tempo inteiro, só eu e o cachorrinho; mas foi gostoso no sentido de que eu tinha que colocar um foco muito forte em minha personagem". Lembrando que ela foi protagonista dos filmes Maze Runner e Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar, e assim como lá, aqui ela teve uma excelente atuação.

A direção de Alexandre Aja, o qual traz em seu currículo filmes como A Nona Vida DE Loius Drax (2015) foi precisa e segura, afinal ele estava dentro de um gênero o qual domina com maestria, basta observar a produção citada. Já sobre o enredo que mescla terror e drama, Aja nos contou o segredo que o produtor do filme, Sam Raimi (Homem-Aranha) deu ao diretor: "O conselho que Raimi me deu foi o de fortalecer o relacionamento entre pai e filha, porque, apesar dos jacarés criarem o terror, você pelo menos terá o drama no filme através deles."

Predadores Assassinos é o mais do mesmo, mas apesar de já termos visto uma variedade de filmes com esse gênero, as surpresas apresentadas pelo diretor eleva o quesito do susto inesperado pra um patamar o qual foge dos sustos os quais já estamos acostumados a ver e isso a gente sente na simplicidade como foram pensados e executados. Com eles a gente literalmente pula da poltrona sem se importar com todos os clichês ali presentes. No fim, só nos resta dizer que filme bom se faz assim,  simples e objetivo, porém com toda capacidade de pensar em algo que faça a todo instante o coração de quem está assistindo acelerar de tanto medo.

PROGRAMA CLUBE DO FILME

 


Neste sábado, 13h, na Rádio Cultura do Nordeste, tem o seu programa de cinema CLUBE DO FILME. Comandado por Edson Santos e Mary Queiroz, com o tema "Os Temas Musicais dos Filmes de 007!" Convidados Bento Gomes e Zenaldo Nunes.

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