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segunda-feira, 27 de junho de 2022

COLUNA DO DELEGADO LESSA

 


Um clamor por todas as vidas

O caso do aborto realizado na menina de 11 anos, que estava grávida de 07 meses, em Santa Catarina, reacendeu o tema do aborto em todo o Brasil. Como se não bastasse a complexidade da situação, o que se viu foi uma apologia pela morte da criança que estava no ventre.

A forma de aborto que prevalece quando a gravidez está avançada é a seguinte: aplica-se altas doses de digoxina, um medicamento usado em tratamento cardíaco, para provocar a parada dos batimentos do coração do feto. O bebê morre em cerca de 24 horas e, em seguida, a mãe é induzida ao trabalho de parto para dar à luz a uma criança morta. Uma experiência muito dolorosa e traumática.

Na mesma semana que o Brasil assistia a esse lamentável episódio, os Estados Unidos deram um passo em favor da vida. A Suprema Corte derrubou a decisão que permitia o aborto livre no país, uma norma que vigorava há 49 anos. A partir de agora, cada um dos 50 estados americanos poderá adotar vetos legais. Somente em 2020, segundo o Instituto Guttmacher, mais de 930 mil bebês foram mortos em ventre materno nos Estados Unidos.

Não podemos ficar inertes vendo a mortandade de inocentes onde eles mais deveriam ser protegidos. Ao contrário do que pregam os sedentos de sangue, aborto é barbárie. Proteger as crianças, em todos os estágios, é um sinal de civilidade e um clamor por todas as vidas.