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quinta-feira, 13 de julho de 2017

PROCON CARUARU, POLÍCIA CIVIL E POLÍCIA MILITAR MONTAM FORÇA TAREFA PARA INVESTIGAR EMPRESA QUE SE PASSAVA POR AGÊNCIA DE MODELOS E ESTAVA APLICANDO GOLPES NA CIDADE


O PROCON Caruaru, em uma ação conjunta com a Polícia Civil e Polícia Militar, convidou toda a imprensa para uma coletiva que foi realizada na manhã desta quinta-feira (13), na Delegacia Regional, da qual participaram o comandante do 4º BPM, Tenente-Coronel Ely Jobson, Dra. Polyanne Farias, Delegada Regional e o Coordenador do Procon Caruaru, Dr. Nyverson Moura.

Durante o encontro, o diretor do PROCON, Dr. Nyverson Moura, falou que existe uma investigação sobre uma determinada agência de modelos que veio recrutar crianças e adolescentes de Caruaru e que tudo foi possível graças ao fato de uma das mães ter procurado a Polícia Civil, que montou uma força tarefa com a Polícia Militar e com o PROCON e que a idéia da divulgação junto a imprensa, foi alertar toda a população para que fiquem atentos e desconfiem de cobranças abusivas, promessas mirabolantes, solicitações de aquisição de outros produtos ou serviços para poder realizar o trabalho para o qual foi contratado, além de enfatizar a importância da denúncia sobre essas agências ao PROCON.

A Dra. Polyanne Farias, disse que a empresa U Model, apesar de se apresentar no Facebook como uma agência de modelos, é uma empresa de produção fotográfica e que apesar de afirmar que o ingresso na agência como um dos modelos escolhidos seria gratuito, o contrato previa cláusulas abusivas como a cobrança para a confecção do book, com preços que variavam de R$ 390,00 a R$ 1.390,00 de acordo com a negociação. A delegada também afirmou que houve um encontro da tal agência com os interessados em um determinado hotel da cidade, no qual participaram cerca de 270 pessoas e pelo menos 40 delas seriam modelos mirins e que foram escolhidas, apesar de não haver critérios de escolha e que no último sábado seriam efetuados os pagamentos, mas a ação da força tarefa impediu isso e prendeu um dos representantes da empresa que se apresentou como gerente, ele foi levado ao plantão policial onde foi instaurado um TCO.


O Tenente-Coronel Ely Jobson, disse que na razão social da empresa, consta que se trata de uma empresa de produção fotográfica e explicitamente consta que não atua como agência de modelos e que se aproveitava dos pais que estão passando por necessidades financeiras e que viram isso como uma oportunidade de melhorar de vida, não observando que se tratava de um golpe e que além do gastos com os pagamentos a empresa ainda tinham que gastar uma soma em dinheiro comprando roupas para os filhos, com a falsa promessa que seriam modelos. A expectativa aogra segundo o comandante, que outras vítimas procurem o Procon, para serem ressarcidas dos prejuízos. O órgão fica na Avenida Rio Branco, no centro e atende de segunda a sexta das 7 da manhã a uma da tarde.