O Rei do Show
Um show de filme!
Esta semana senti
necessidade assistir algo leve, profundo e que trouxesse no seu contexto, uma
história de superação e de luta contra o preconceito. Daí me lembrei de O Rei
do Show. Lançado em dezembro de 2017, foi o filme mais importante que assisti
naquele ano. Lembro como hoje, o estado que sai da sessão em sua estreia. Eram
tantas emoções que se misturaram, que logo o escolhi como o melhor filme de
2017.
O Rei do Show é um musical
com Hugh Jackman, dando vida a trajetória de P.T. Barnum, o inventor do modelo
de investimento em entretenimento e que criou o circo da forma como o
conhecemos até os dias atuais. É uma história envolvennte, marcada por muita
luta, resistência, superação, ascensão, declínio e redenção.
O filme conta com um
belíssimo roteiro. Inesquecível por sua objetividade e agilidade., não demora a
explorar as principais características do protagonista tais como sensibilidade,
empatia, gentileza e respeito com as diferenças de cada ser em particular e
sempre vendo o que cada um tinha de melhor. Qualidades que o ajudaram em meio
ao caos e rodeado de necessidades, a ter a brilhante idéia e se aproveitar
da oportunidade pra mudar de vida. Lógico seu principal objetivo era
lucrar com um show, onde pudesse exibir pessoas excluídas da sociedade
por não terem um padrão considerado normal. Com isso, ele passa a dar
oportunidade a esta gente tão excluída, o direito de lutar pra vencer diferentes
preconceitos e reunidos, vão ocupando seus lugares no mundo, se tornando seres
cada vez mais fortes. Motivados pela constante luta por respeito e dignidade
fazem o show acontecer.
Com a reunião destas pessoas
diferentes, forma-se uma família onde todos se sentem iguais, confiantes e
capazes. Indiferentes ao que a sociedade pensa ou faz para excluí-los,
continuam com o show mesmo quando P.T. Barnum tem que se ausentar.
O diretor Michael Gracey
estreia neste filme, mostrando toda a sua competência. Agregado a isso contou
com um elenco de peso Hugh Jackman, Zendaya, Zack Efron, Michelle Williams e
Rebecca Ferguson. Todos envolvidos com a trama, podemos ver a qualidade das
atuações, esquecer dos atores e focar nos personagens, principalmente na
interação que havia entre eles, fazendo que o filme como um todo fosse um
trabalho em equipe. Uma das melhores coisas que o filme mostrou é que todos são
perfeitos em cantar, dançar e atuar ao mesmo tempo e que a química deles,
nesses momentos, é espetacular, em especial entre Hugh Jackman e Zack Efron.
Vale ressaltar que com
canções grandiosas, empolgantes e necessárias para o filme fazer sentido, em
especial nos diálogos importantes que dão a narrativa um conteúdo mais
completo, podemos destacar "The Greatest Show", "A Million
Dreams", "Never Enough" e "This is Me". A trilha
assinada por Benj Pasek e Justin Paul, consagrados com o Oscar de Melhor
Canção Original por La La Land, é extremamente contagiante e bem construída.
São canções inesquecíveis que ficarão gravadas na mente do espectador.
O Rei do Show é um musical
surpreendente do início ao fim e que transmite uma mensagem positiva além
trazer lições e valores relevantes como família, amizade, emoção, amor,
otimismo, coragem e ousadia, nos levando a refletir sobre diversos assuntos,
além de nos envolver num espetáculo de músicas, dança e coreografias
excepcionais. Pra finalizar, se fosse possível escolher uma palavra pra definir
toda grandiosidade deste filme, espetacular certamente seria a ideal.
Neste sábado, 13h, na Rádio Cultura do Nordeste, tem o seu programa de cinema CLUBE DO FILME, comandado por Edson Santos e Mary Queiroz.
Mais um PROGRAMA
MUSICAL com o tema "UM PASSEIO PELAS MÚSICAS DO CINEMA!". Com a
participação de Bento Gomes e Zenaldo Nunes.
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