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sábado, 12 de setembro de 2020

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


MAZE RUNNER- A CURA MORTAL


Com foco direcionado totalmente para as cenas de ação, Maze Runner A Cura Mortal transmite toda adrenalina vivida pelos seus personagens.

O primeiro filme Maze Runner Correr ou Morrer, nos levou a uma verdadeira aventura, com ação, mistério e perigos desconhecidos além dos muros da clareira, deixando-nos curiosos sobre o que os jovens passariam para sobreviver. O filme narra Thomas (Dylan O’Brien) acordando preso em um enorme labirinto com um grupo de outros garotos e sem memória do mundo exterior a não ser por estranhos sonhos sobre uma misteriosa organização conhecida como C.R.U.E.L. Apenas ao explorar os fragmentos de seu passado com pistas que ele descobre no labirinto, Thomas poderá descobrir seu verdadeiro propósito e uma maneira de escapar. Já em Maze Runner  Prova de Fogo,  Thomas  e seus companheiros  vão encarar seu maior desafio até agora: procurar por pistas sobre a misteriosa e poderosa organização. Esta jornada os leva até o deserto, um cenário desolado repleto de obstáculos inimagináveis, levando-os a diversas batalhas contra zumbis, tempestade de raios e rebeldes. Unindo-se com lutadores da resistência, eles desafiam as forças superiores da C.R.U.E.L. e descobrem seus terríveis planos para todos eles. Já no terceiro filme da saga, Thomas embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.

Considero a proposta dos três filmes interessante porque nos permite refletir sobre a intervenção da ciência, até que ponto a liberdade é mais importante que a segurança, o quanto estamos dispostos a lutar pelo que acreditamos e como nossas decisões ajudam ou atrapalham o desenvolvimento de uma sociedade justa, focada no bem comum. Os filmes também tiveram o cuidado ao ressaltar a importância das relações de amizade, trabalho em equipe e liderança. Estes pontos foram bem trabalhados quando  mostra que as características dos jovens foram mantidas, mesmo quando eles estavam confusos e duvidosos em quem confiar. 

   O diretor Wes Ball, que dirigiu os dois primeiros filmes, melhora muito o ritmo da ação, com diversas cenas de tirar o folego. Agora os personagens não estão mais presos no labirinto em um ambiente claustrofóbico, a ação se passa em áreas abertas com muito mais energia, levando-nos a sentir todo sufoco e adrenalina passado pelos personagens. Isso contribuiu para que o filme não ficasse tão cansativo, exceto quando tentaram prolongar a trama, direcionando o foco para outros elementos, trazendo personagem que não estava presente no segundo filme, quando introduziram uma rebelião com o objetivo de simplesmente destruir a sede do C.R.U.E.L   e acontecimentos para justificar algumas mortes no decorrer do filme.

Vale ressaltar que o roteiro sempre teve o foco maior no personagem principal Thomas, que desde o primeiro filme guarda um segredo que nós, espectadores passamos a conhecer no segundo filme. Quando este segredo é revelado no terceiro filme, percebemos esta grande falha porque a partir desde momento, a narrativa foca nas personagens  Teresa Agnes ( Kaya Scodelario) e Ava Paige( Patricia Clarkson),personagens  dispostas a sacrificar alguns jovens para encontrar a cura e salvar a humanidade, mas elas não são bem exploradas, deixando  espaço para uma série de situações equivocadas com  consequências confusas, levando até  o personagem homem rato ( Aidan Gillen) tomar uma atitude totalmente previsível no final do filme.

 No final desta trilogia, Maze Runner A Cura Mortal não agrada totalmente,  mas consegue impressionar e entreter com suas cenas de ação. Não houve introdução de humor desnecessário e todos os atores se saíram bem com suas atuações, principalmente quando conseguiram transmitir seus sentimentos diante daquele ambiente caótico e degradante.