A
Polícia Militar prendeu, até o momento, três homens suspeitos de envolvimento
na ação contra agências bancárias no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife,
nesta quinta-feira (2). Eles foram encaminhados para a sede do Departamento de
Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), na Zona Sul do Recife. Armas,
explosivos e carros ainda foram apreendidos. Segundo a polícia, pessoas foram
baleadas e mortas durante o confronto.
Há a
possibilidade de mais suspeitos presos, porém as polícias Civil e Militar
informaram que só vão repassar detalhes e o balanço em um coletiva de imprensa
marcada para a tarde desta quinta. Algemados, os homens chegaram ao Depatri na
caçamba de um caminhonete e, depois, foram levados para fazer exame de corpo de
delito.
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Vítimas
e testemunhas já foram levadas para depor na sede do Departamento de Repressão
aos Crimes Patrimoniais (Depatri), na Zona Sul do Recife. Entre elas, há um
homem que afirma ter sido feito de refém pelos criminosos.
As
buscas continuam na região de canavial entre os municípios do Cabo e de Moreno,
onde os reféns teriam sido liberados e os carros abandonados. Entre as armas
apreendidas, as polícias já divulgaram três fuzis, uma submetralhadora e dois
revólveres.
Sem
se identificar, o segurança, que afirma ter sido refém, diz que foi abordado
quando passava pelo Centro do Cabo. Ele teria sido ameaçado com uma arma. O
segurança ainda relata que ele e outras pessoas, que estavam em um espetinho da
cidade, foram obrigadas a ficar no meio da rua, gritando “sou refém, sou
refém”.
Tiros e ônibus atravessado
A
ação no Cabo de Santo Agostinho aconteceu por volta das 3h30 desta quinta (2).
Para dificultar a chegada da polícia, um ônibus com trabalhadores foi
interceptado e atravessado na antiga BR-101, paralela à Avenida Getúlio Vargas,
onde ficam as agências.
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Foram
registradas explosões em dois bancos do Centro do município. Segundo a perícia,
o alvo era o cofre dos locais. Os bancos ficam também próximos à sede da Defesa
Social do município, onde ficam guardas municipais. O relato dos profissionais
é de que a quadrilha fez diversos disparos contra o edifício, impedindo a saída
dos que estavam de plantão.
(Do
G1)