Os desafios dos
trabalhadores informais durante e pós-pandemia
Os dias são difíceis. E são
ainda mais difíceis para autônomos e trabalhadores informais, devido ao
fechamento dos negócios, por causa das medidas de enfrentamento à pandemia
provocada pelo novo coronavírus. O trabalho informal é um dos principais
pilares econômicos dos municípios que integram o Polo de Confecções do Agreste,
incluindo trabalhadores como sulanqueiros, loteiros, ambulantes, camelôs e
mototaxistas.
O Governo Federal fez acenos
para estas pessoas, com a liberação do auxílio emergencial de R$ 600. Contudo,
o valor é claramente insuficiente para suprir integralmente as demandas das
famílias lideradas por autônomos em todo o Brasil.
Em Pernambuco, ao mesmo
tempo, a arrecadação sofre queda. Em janeiro, a Secretaria da Fazenda previa um
crescimento de 4,19% ao longo do ano. Porém, agora, o que se prevê é uma
redução de 30% em abril e de 45% em maio (ou seja, R$ 450 milhões e R$ 600
milhões, respectivamente).
Esta crise não é apenas na
Economia. Os desafios são nas mais diversas dimensões, como sanitárias,
políticas, sociais, educacionais e culturais, entre outras. Nos momentos
críticos, janelas de oportunidades sejam criadas. Para além do momento pontual,
deve-se planejar o cenário pós-pandemia. As esferas de poder público Federal,
Estadual e Municipal precisam estar em sintonia com a sociedade. Mais do que
nunca, o espírito de coletividade deve ser a bússola das ações.
