PROFISSIONAIS
CLAMAM POR EPIs
Diante do crescimento
acelerado dos casos de COVID-19 no mundo, um problema tem sido alvo de
constantes debates: a falta de equipamentos de proteção individual. A escassez
de EPIs é uma realidade mundial e que tem gerado uma verdadeira disputa e
corrida contra o tempo em diversos países.
No Brasil, esse problema é
crônico e foi potencializado pela pandemia. Os profissionais que atuam na linha
de frente da assistência estão adoecendo gradativamente, além de estarem sob o
estresse da exposição rotineira de um vírus novo, sem tratamento ou vacina.
Em Pernambuco, 486
profissionais da saúde já foram contaminados e afastados de suas atividades,
além de óbitos registrados, como o da enfermeira Neide Ribeiro, que atuava no Hospital
dos Servidores do Estado e Policlínica e Maternidade Professor Barros Lima; e
da enfermeira Fernanda Correia, que trabalhava no Hospital da Restauração, em
Recife.
O cenário é preocupante e os
profissionais clamam por proteção. Em Caruaru, durante um programa na Rádio
Cidade, nessa última quinta-feira (16), uma enfermeira encaminhou uma denúncia
de que no município os profissionais estão atuando sem o fornecimento adequado
de EPIs. Em Caruaru, foram oficializados pela Secretaria de Saúde mais três casos
de COVID-19, totalizando 13 casos, incluindo duas mortes.
Essa situação a cada dia tem
se tornado mais caótica e gerado muita indignação de toda a sociedade.
Compreendemos a importante crise exposta, inclusive no fornecimento de
materiais. Mas, paralelamente, os profissionais tem arriscado suas vidas
diariamente, e o poder público precisa adotar imediatamente soluções para
amenizar e/ou solucionar o mais rápido possível esse problema. O adoecimento
dos profissionais, unido ao déficit de leitos, se não corrigidos, contribuirá
de forma significativa para o colapso na saúde.
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