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sábado, 23 de janeiro de 2021

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


Se7en - Os Sete Crimes Capitais 

 


Suspense investigativo sensacional 

Filme de suspense e mistério policial, quando aborda as ações planejadas e ritualísticas de um psicopata assassino, como é o caso de Seven – Os Sete Crimes Capitais, sempre acaba despertando algum interesse para quem procura diversão e entretenimento nos  thillers  psicológicos. E neste longa de ficção dirigido por David Fincher, encontramos muitos  elementos que   nos permite se envolver  emocionalmente com a jornada de verdadeiros detetives, cuja a missão  é tentar  penetrar na mente criminosa de um serial killer. Ciente que precisa também exibir uma trama onde exista também um verdadeiro criminoso, que pratique seus crimes que mais parecem obras de arte, David Fincher, apresenta uma sequência de ações, explorando o lado obscuro da mente deste serial killer, que pensa e age de uma maneira muito particular. Utilizando os velhos e conhecidos chichês característicos deste tipo de filme, ele consegue explorar a temática da psicopatia além do que outros filmes fizeram ao longo dos últimos tempos, apresentando argumentos fortes e atraentes para os aficionados do gênero.  

O filme começa bem, nos apresentando aos detetives William Somerset (Morgan Freeman), e o novato David Mills (Brad Pitt).  Somerset que está prestes a se aposentar, passa a cuidar do caso de um serial killer que usa os sete pecados capitais como base para seus crimes. Com a ajuda de David Mills , ele vai aos poucos se aprofundando no caso, que fica cada vez mais assustador à medida que os assassinatos vão ocorrendo, sendo diferente de qualquer coisa que o experiente detetive tenha visto até então. 

O roteiro de Andrew Kevin Walker, se baseia nos sete pecados capitais: gula; cobiça; preguiça; luxúria; vaidade; inveja e ira, comportamentos que não podem ser dissociados do humano e que são considerados pecados pelo catolicismo desde a Idade Média, época onde os pecados eram utilizados como ensinamentos em sermões, onde também pregava que para um cometido, existia um castigo corresponde, trazendo também o psicopata, apresentado na abertura do filme, arrancando a pele dos seus dedos para retirar suas impressões digitais, evitando com isso, que elas possam ficar gravadas no local do crime, folheando algumas páginas, fazendo anotações, colagens e marcando trechos em livros, como os detetives, começando a investigar as motivações e atuação do psicopata. O interessante nisto, é observar como foram desenvolvidas as personalidades de cada personagem, Somerset é um policial maduro, reflexivo, solteiro e solitário, admirado pela sua experiência, mas bastante cansado. Já o detetive David Mills, um policial jovem, impetuoso e cheio de ilusões, recém transferido de uma pacata cidade do interior para substituí-lo. É casado com Tracy, professora de escola primária, interpretada por Gwyneth Paltrow. Todos jogados numa cidade, sombria, chuvosa e violenta. 

Seven – Os Sete Crimes Capitais consegue se sustentar como um bom filme de suspense policial, também tem as famosas e esperadas cenas de sustos, todas muito bem elaboradas, graças a direção de David Fincher, que explora os mínimos detalhes, desde uma investigação sobre o perfil do psicopata, a perseguição de pistas, tiroteios, correrias, e cenas dos primeiros crimes, começando pela gula, onde exibe um homem gordo que foi amarrado e obrigado a comer até a morte, fazendo a ponte para o segundo ato criminoso do serial killer, que tem como vítima um advogado que praticava o pecado da cobiça, o ligando também com a terceira vítima e ao pecado da preguiça. Nestes três primeiros crimes, a trama já consegue fazer revelações importantes sobre o estilo de violência utilizado pelo criminoso,  criando cada vez mais o clima de suspense.  Quando prefere privilegiar a condução das investigações e o relacionamento de cumplicidade entre os detetives, a tensão aumenta. Importantes revelações trazidas pelos atos de outros dois crimes, desta vez, a luxúria e vaidade, demostrando que o psicopata é paciente, metódico e cruel além da conta, e finalmente quando a identidade dele é revelada, passamos a conhecer John Doe, o serial killer anônimo da cidade, já sabemos que o fim está próximo, e que ele é tudo, menos precipitado para executar os últimos crimes. 

Um dos maiores méritos que o filme tem a seu favor, é o expressivo elenco, liderado por Morgan Freeman, tendo ao lado o talentoso Brad Pitt e principalmente a atuação fenomenal de Kevin Spacey, um grande astro e reconhecido pelo seu incrível talento em dar vida a qualquer personagem quando está em cena, e aqui seu carisma impacta apesar de só aparecer na metade da trama. A atuação de Gwyneth Paltrow, também é notável e muito bem explorada, principalmente quando contracena com Morgan Freeman e Brad Pitt. Sem dúvida, a direção soube como conduzir todos eles, para que Seven – Os Sete Crimes Capitais se tornasse essa experiência tão fantástica, tão destruidora, onde qualquer pessoa saberá apreciá-la. 

Seven – Os Sete Crimes Capitais exibe um final perturbador e genial, focando todo ato nos pecados da inveja e da ira, e também revelando como o serial killer estabelecia suas relações de intimidade com as vítimas. Como dominava e controlava cada situação, fazendo do crime, sua própria fantasia e obra de arte, planejada e executada por ele. Um dos principais destaques vai para a cena final, com a sugestão da violência, consegue transmitir bastante autenticidade e agressividade, bem como a fragilidade das pessoas, quando são perturbadas e induzidas a sentirem emoções destrutivas, demostrando que o suspense ainda é um gênero que consegue exercer grande fascínio quando apresenta histórias inteligentes e impactantes. 

PROGRAMA CLUBE DO FILME

 


O programa Clube do Filme de sábado, 23 de janeiro de 2021, quarto programa do ano, às 13h pela Rádio Cultura do Nordeste 96,5 FM/1130 AM, apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, terá como tema: A ARTE DE EDUCAR – BASEADO NO FILME “O SUBSTITUTO”. Nos estúdios da Rádio, participação de Vanessa Paulina (Psicóloga), Edvaldo Santos (Curador do Festival de Cinema de Caruaru) e Carlos Silva (Professor e Sociólogo).

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