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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA



ENEM E SUAS “PREVISÍVEIS” POLÊMICAS

Nesse último final de semana, aconteceu o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O mesmo visa avaliar o desempenho dos alunos e é a porta de entrada para as Universidades no país, sendo adotado como primeira etapa para a admissão na rede federal de ensino e em grande parte da rede privada, entre outras aplicabilidades da nota.

Todos os anos o ENEM é aguardo e sempre em tordo do exame, muita expectativa para o tema da redação e o foco de abordagem das questões. Em especial, a recente edição da prova tem causado muita polêmica por abordar assuntos que sobressaem à proposta pedagógica das escolas. Violência contra a mulher, Declaração Universal dos Direitos Humanos, Ditadura Militar brasileira, misoginia, Getúlio Vargas, socialismo e homossexualidade foram alguns dos temas abordados nas questões do primeiro dia de provas.

Uma das questões mais comentadas foi a que trás um texto sobre “pajubá um dialeto secreto dos travestis”. Outra questão que trouxe repercussão foi uma que referencia um diálogo entre mulheres da mesma família a respeito da palavra lésbica. Embora as questões se apresentem muito bem elaboradas, é importante destacamos o cuidado que se precisa ter para que a ideia da diversidade (que deve ser plenamente respeitada) não se torne uma doutrinação. É necessário que, ao pensarmos em um todo, seja garantido o que diz nossa Constituição em seu Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Garantir a democracia é também compreender que não se deve utilizar espaços feito esses, de caráter avaliativo, para tratar especificamente um perfil de grupo/assunto. Não seria esse o melhor ambiente. Que a construção de equidade seja feita de forma eficaz, e não impositiva. Do contrário, estaremos cometendo outro tipo de ditadura, a ideológica.
Essa foi minha opinião de mulher de hoje. Participe conosco enviando suas dúvidas, questionamentos e sugestões para dra.nayarasousa@hotmail.com.