MORTALIDADE
MATERNA: PORQUE NÃO SUPERAMOS?
Síndromes Hipertensivas lideram entre as
principais causas e em maioria, poderiam ter sido evitadas ou melhor
conduzidas, se estas tivessem sido identificadas em tempo oportuno. Os números
atuais revelam índices alarmantes, quando comparados a outros países. A morte
de uma mulher grávida, no parto ou no puerpério, indica falha nas diretrizes
políticas, nos profissionais de saúde e, por conseguinte, na sociedade como um
todo.
Outras causas como:
hemorragias graves, infecções e complicações no parto são recorrentes e
necessitam de intervenções, com a aplicabilidade de uma Diretriz Nacional de
Assistência ao parto concreta e eficiente. Já houveram muitos avanços no
cuidado integral à saúde da mulher, mas nenhum capaz de sanar/amenizar esse
grave problema.
As mulheres pobres em áreas
remotas são as menos propensas a receberem cuidados de saúde adequados. Isso é
notadamente identificado em regiões com baixo número de profissionais de saúde
qualificados e estruturas apropriadas para prestar a assistência. Em países de
alta renda, praticamente todas as mulheres realizam pelo menos quatro consultas
de pré-natal, são atendidas por um profissional de saúde qualificado durante o
parto e recebem atendimento após o parto.
No Brasil, o Ministério da
Saúde preconiza que no mínimo 6 consultas de pré-natal sejam garantidas a
gestante. Mas a realidade de muitas localidades, é que o acesso a esse
atendimento é muito precário, por diversos fatores como: pobreza extrema, falta
de informação, distância, serviços inadequados, práticas culturais, entre
outros.
É preciso que os gestores se
sensibilizem e unam esforços para combater a Mortalidade Materna. Quando uma
gestante/parturiente/puérpera vem a óbito, costumamos falar que uma grande
tragédia ocorreu! E em maioria, poderia ter sido evitada.
Essa foi minha Opinião de
Mulher de hoje. Me acompanhe através do Instagram @nayara_gsousa.