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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUZA



E O PLANO DIRETOR DE CARUARU?

No Brasil, as bases para o planejamento das cidades estão estabelecidas no Estatuto da Cidade  (lei 10.257/2001).  O Estatuto da Cidade pode ser considerado o principal marco legal para o desenvolvimento dos municípios, junto à Constituição de 1988, de onde originam seus princípios e diretrizes fundamentais. 

O Plano Diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento de um município. É uma lei municipal, elaborada pelo poder executivo, aprovada pelo poder legislativo, que estabelece regras, parâmetros, incentivos e instrumentos para o desenvolvimento da cidade.  A principal finalidade deste é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção de espaços urbano e rural na oferta de serviços essenciais visando melhorar as condições de vida da população.

Sabemos que não é algo simples de ser elaborado. Ele requer estudos preliminares, diagnóstico com uma análise profunda dos problemas locais, além de apontar as diretrizes e como serão executadas essas diretrizes. O planejamento é essencial para que uma cidade seja administrada com eficiência, tão bem administra que ao findar uma gestão, a próxima não seja prejudicada e possa garantir a continuidade do crescimento.

Nos últimos dias, em Caruaru foram iniciadas discussões acerca do Plano Diretor. Embora a gestão atual expresse o dedeso de ter em tempo hábil o seu plano aprovado, ainda é preciso mais discussões sobre ele. A gestão iniciou em 2017, e somente agora, praticamente aos “45 minutos do segundo tempo” a mesma pressiona a Câmara dos Vereadores para obter aprovação do Plano.

Precisamos de um rumo para seguir, mas não as escuras! Questões como: Qual o futuro da Feira da Sulanca? Como será executado o plano de mobilidade? Qual o plano para educação e a resolução das que funcionam em anexos? Quais as diretrizes para a saúde?  Quais as políticas serão efetivadas para fortalecer nossa cultura e atrair o turismo? O que será feito para o desenvolvimento econômico? São inúmeras perguntas que não foram esclarecidas.

A oposição na Câmara dos Vereadores solicitou uma audiência pública em que, a sociedade civil possa participar e levar seus questionamentos, assim como setores essenciais. Na audiência apresentada pela bancada governista ontem, o debate foi limitado e pontos como a falta de limites para construções, sem uma regularização explícita, foram um dos pontos mais questionados pela população em geral.

Queremos um Plano Diretor transparente e que contemple de forma íntegra os interesses de Caruaru. Fica a pergunta que não quer calar... Porque as decisões mais importantes da cidade são sempre colocadas em períodos de festividades?

Essa foi a minha opinião de mulher de hoje. Participe conosco enviando suas sugestões e críticas. Nos siga no instagram em: @nayara_gsousa