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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA

 


ALEITAMENTO MATERNO E DEFICIÊNCIA

O mês de Agosto trás consigo muitas representações e importantes defesas. Uma delas faz menção a importância do aleitamento materno, que é conhecido como Agosto dourado. Também nele, temos a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

Todos nós sabemos o quanto que o leite materno é essencial para garantia de um bom desenvolvimento da criança, prevenindo inúmeras doenças. Mas, quando a deficiência é uma condição presente entre mãe e filho dificultando a amamentação?

Vários fatores podem tornar o processo de aleitamento mais difícil e até inviável em alguns casos. Algumas condições como a Fissura Labiopalatina, Trissomia do Cromossomo 21 e  Autismo, possuem mais chances de desmame precoce devido as dificuldades encontradas.

O Recém-nascido autista por exemplo, tem uma tendência a não buscar o seio materno e demonstrar fome, já o RN com Fissura Labiopalatina pode encontrar dificuldades na sucção e deglutição, pela disfunção. No bebê com Síndrome de Down sua sucção é insuficiente devido ao tônus muscular diminuído e, muitas vezes, a própria mãe não tem condições de amamentar devido ao estresse emocional ocasionado pelo impacto da notícia.

Em todos os casos citados anteriormente, a amamentação é possível e deverá ser investida diante da preciosidade que o leite materno é. É extremamente importante que a família que possui um RN diagnosticado com alguma deficiência/disfunção, busque o acompanhamento de profissionais especializados em aleitamento materno. Se possível, desde o pré-natal, para que o preparo seja fortalecido.

Há um mito de que amamentar é algo instintivo e fácil. Na verdade, muitas dificuldades podem surgir nessa etapa, indiferente da criança ter alguma deficiência ou não. Além de ter profissionais especialistas, é importante ter uma rede de apoio. Toda mulher precisa dessa rede em seu pós-parto! São familiares e amigos próximos que a auxiliam a vivenciar esse momento com uma carga compartilhada. Para alguns pode parecer bobagem, mas só o fato de alguém ficar com o RN enquanto a puérpera descansa um pouco, já é uma grande ajuda para a amamentação.

A amamentação demanda muita energia e concentração. As mães precisam ter uma boa alimentação, estarem descansadas (sei que é bem difícil isso), hidratadas, para produzirem leite e nutrir seus filhos. E principalmente: controle emocional.

Você não é a única mamãe a passar por obstáculos na amamentação! Você é capaz e diante de barreiras aparentemente grandes, busque ajuda.

Essa foi a minha Opinião de Mulher de hoje. Me acompanhe através do Instagram: @nayara_gsousa e também @consultorio_damulher.