Cuidar da Sulanca é cuidar
de Caruaru
É comum afirmar que a Feira
da Sulanca é o pulmão econômico da cidade de Caruaru. A vocação mercantil do
município é presente nas relações estabelecidas no lugar. Contam-se mais de 10
mil feirantes e uma movimentação média de 40 mil pessoas na Feira da Sulanca. Esse
quantitativo é consideravelmente maior no final do ano.
É preciso lembrar que por
trás desses números existem vidas. Em linhas gerais, estima-se que a Sulanca
impacta diretamente 1/3 da população caruaruense, gerando emprego e renda para
milhares de famílias, que tiram o seu sustento a partir das peças de vestuário
comercializadas no Polo Têxtil.
A pujança econômica de
Caruaru poderá ser mais fortalecida quando a Sulanca receber mais atenção e
respeito. As modificações no local – inclusive mudanças no calendário e
questões estruturais – devem ser feitas após um amplo diálogo com a sociedade,
tendo em vista melhorias para as pessoas que compram e vendem na Feira.
Quem melhor entende a
realidade da Sulanca são os sulanqueiros – muitos trabalham no segmento há mais
de 30 anos. O bem-estar da população
deve ser o alvo das ações públicas, sob o viés da democracia, da transparência
e da cidadania. A Feira não precisa de ‘quebra-galhos’, mas de respeito. Cuidar
da Sulanca é cuidar de Caruaru.
