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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

COLUNA DO DELEGADO LESSA

 


Economia: incertezas e esperança em mar revolto                 

As perspectivas para a economia brasileira em 2022 são marcadas por incertezas. Estudiosos apontam que a inflação deve seguir alta, apesar de algumas reduções. Ademais, o ambiente para a geração de empregos não é muito animador. Em termos comparativos, 2022 será um mar revolto – mas é válido lembrar do ditado de que mar calmo não faz bom marinheiro.

Apesar dos sinais de recuperação no mercado de trabalho, ainda há 13 milhões de desempregados em nosso país. Inflação alta, pobreza e falta de emprego são alguns dos reflexos da pandemia, sem contar os mais de 600 mil brasileiros que perderam a vida.

O recente aumento no salário mínimo – que pasou de R$ 1.100 para R$ 1.212 – tem, pelo menos, uma dupla conotação. Por um lado, poderá elevar o consumo, com os trabalhadores percebendo um valor maior em seus rendimentos. Por outro lado, as empresas (sobretudo de pequeno e médio porte) terão mais um desafio, no que tange aos cálculos trabalhistas, sociais e previdenciários.

É diante deste cenário que as lideranças devem se levantar de forma propositiva. A eficiência da gestão precisa preponderar, tanto nas esferas do poder público quanto no setor privado. Se, no oceano, o marinheiro utiliza até os ventos mais fortes a seu favor, é possível nos reinventarmos e alcançarmos soluções. Vale lembrar as palavras do personagem Santiago, no clássico ‘O velho e o mar’, de Ernest Hemingway: “É uma tolice não ter esperança (…) e um pecado perder a esperança”.