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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

“POLICIA FEDERAL DEFLAGRA OPERAÇÃO SIRENIA OBJETIVANDO COLHER PROVAS CONTRA UM GRUPO QUE FACILITAVA A REALIZAÇÃO DO SONHO DE CIRURGIAS PLÁSTICA.”




A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, na data de ontem, 11/02, por volta das 8h, a Operação Sirena com o propósito de colher maiores elementos de prova com relação a um grupo que, a pretexto de facilitar a realização do “sonho da cirurgia plástica”, estaria em verdade captando e gerindo recursos de terceiros à semelhança de um sistema de consórcio, sem a necessária autorização do órgão fiscalizador (Banco Central).

De acordo com os dados até então apurados, as clientes que aderiam ao projeto eram distribuídas em grupos com objetivos em comum, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, estipulando ainda a forma de sorteio entre os aderentes para a utilização dos valores divididos em pequenas parcelas, justamente na forma prevista na Lei de Consórcio.

Não bastasse a operação clandestina de sistema de consórcio, observou-se que dezenas de participantes, apesar de contempladas em sorteio e virem pagando regularmente suas contribuições, não recebiam os valores para a realização do procedimento estético, denotando não apenas a má gestão, mas também uma apropriação indevida ou desvio do montante gerido.

Ao todo foram cumpridos 04 (quatro) mandados de busca e apreensão na região metropolitana do Recife (Iputinga, Piedade, Boa Viagem, Marcos Freire, Olinda) entre empresa e residências. Os envolvidos estão sendo investigados por crimes contra o sistema financeiro nacional que, somados, podem ser punidos com pena de reclusão de até 18 (dezoito) anos. Nas buscas foram apreendidos, agendas, telefones celulares, contratos de adesão, notebooks. Todo esse material passará por perícia técnica afim de subsidiar as investigações que estão em andamento.

A ação policial de ontem, não elimina a necessidade dos eventuais prejudicados buscarem individualmente seu ressarcimento na área cível. O que a Polícia Federal busca com a deflagração dessa operação é em primeiro momento a responsabilização de todos os envolvidos pela prática criminosa sem a devida autorização dos órgãos competentes.